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Capítulo 143 de 150

1De Davi. Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que adestra minhas mãos para o combate, meus dedos para a guerra;*

2meu benfeitor e meu refúgio, minha cidadela e meu libertador, meu escudo e meu asilo, que submete a mim os povos.

3Que é o homem, Senhor, para cuidardes dele, que é o Filho do Homem para que vos ocupeis dele?

4O homem é semelhante ao sopro da brisa, seus dias são como a sombra que passa.

5Inclinai, Senhor, os vossos céus e descei, tocai as montanhas para que se abrasem,

6fulminai o raio e dispersai-os, lançai vossas setas e afugentai-os.

7Estendei do alto a vossa mão, tirai-me do caudal, das mãos do estrangeiro,

8cuja boca só diz mentiras e cuja mão só faz juramentos falsos.

9Ó Deus, vou cantar-vos um cântico novo, vos louvarei com a harpa de dez cordas.

10Vós que aos reis dais a vitória, que livrastes Davi, vosso servo;

11salvai-me da espada da malícia, e livrai-me das mãos de estrangeiros, cuja boca só diz mentiras e cuja mão só faz juramentos falsos.

12Sejam nossos filhos como as plantas novas, que crescem na sua juventude; sejam nossas filhas como as colunas angulares esculpidas, como os pilares do templo.

13Encham-se os nossos celeiros de frutos variados e abundantes, multipliquem-se aos milhares nossos rebanhos, por miríades cresçam eles em nossos campos; sejam fecundas as nossas novilhas.

14Não haja brechas em nossos muros, nem ruptura nem lamentações em nossas praças.

15Feliz o povo agraciado com tais bens; feliz o povo cujo Deus é o Senhor.